Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP concluíram em uma pesquisa que não há evidências que suportem qualquer associação entre o tratamento ortodôntico e a disfunção temporomandibular. No entanto, devido a alta prevalência de tais processos numa população que procura ortodontia, sugere-se que previamente ao início do tratamento ortodôntico o ortodontista execute procedimentos de detecção de sinais e sintomas de DTM. A má oclusão foi, historicamente, relacionada como fator responsável por DTM. Nesse contexo, a correção do mau posicionamento dos dentes foi proposta através da Ortodontia entre outros procedimentos, para tratamento de tais desordens. Um melhor entendimento dos fatores etiológicos comprovou a partipação fundamental de fatores sistêmicos, genéticos e comportamentais em detrimento de fatores periféricos e/ou locais. As inúmeras publicações que enfatizam a improvável relação causa-efeito entre o histórico de tratamento ortodôntico e o surgimento de sinais e sintomas de DTM demonstraram a participação apenas coadjuvante tanto da Ortodontia quanto dos fatores oclusais nesse contexto. Como conclusão os autores salientaram que a Ortodontia representa uma modalidade de tratamento fundamental para a obtenção de estética e função do sistema mastigatório, Apesar de toda a controvérisa envolvida na possível relação com a DTM, não há evidências que suportem qualquer associacão entre tais variáveis. Os autores ainda recomendam que o ortodontista saiba realizar um minucioso diagnóstico afim de diagnosticar qualquwer sinal ou sintoma poreviamente ao tratamento ortodôntico, evitando assim que a ortodontia seja considerada o fator etiológico principal nesse contexto. Fonte: Portal Dental Press