A ortodontia é a mais antiga das especialidades odontológicas, com mais de 100 anos de existência. É a especialidade responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento dos desvios de desenvolvimento dentofaciais, como os problemas de falta de espaço para todos os dentes (apinhamento/má oclusão de classe I), desvios de posicionamento anteroposterior entre os arcos (má oclusão de II e má oclusão de Classe III), problemas transversais como a mordida cruzada e os problemas verticais como mordida aberta e sobremordida profunda.
A idade ideal para início do tratamento ortodôntico varia para cada caso. Algumas más oclusões exigem intervenções precoces que podem iniciar em torno dos 6-7 anos de idade. Por outro lado, não existe idade limite para a intervenção, sendo que atualmente muitos pacientes adultos e idosos procuram por aparelho ortodôntico, objetivando melhora nos aspectos estético e funcional e consequentemente, na qualidade de vida.
Existem diversos tipos de recursos para resolução dos problemas ortodônticos, como aparelhos removíveis, aparelhos fixos, aparelho estético e aparelhos ortopédicos. Entre as novidades destacam-se os mini implantes e as miniplacas que aumentam os limites terapêuticos e, em determinados casos, reduzem a necessidade de extrações e o tempo de tratamento.
O paciente que pretende se submeter a tratamento ortodôntico deve procurar um especialista registrado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e que tenha realizado um curso com no mínimo 2000h/aula, reconhecido pela Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR) e pela Associação Gaúcha de Ortodontia e Ortopedia Facial (SOGAOR) e que seja, preferencialmente, Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO).
